terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dia 8/12 lançamento do livro BIXIGA:um Cortiço dos Infernos na ECLA da Regina Tieko.R.Abolição, 244


Foi na Rua Abolição que o livro criou asas e se tornou realidade na figura de um personagem miserável morador de cortiço.No início dos anos 80 eu morei num cortiço no Bixiga.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Hoje, na suburbano convcito do BUZO, lançamento de BIXIGA de Zé Sarmento



Como este livro se trata de mais um romance de José Marques Sarmento
centrado em problemas sociais de populações que moram em cortiços, o
desejo do autor é que, quando este personagem-cidadão nascer, que
tenha melhor sorte.
"Entre neste cortiço dos infernos e saia de alma lavada".
O livro tem depoimento de Ferréz, Marcelo Rubens Paiva e José Roberto
Torero.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Tríade da Nossa Independência



O Brasil precisa de um tripé solido, com patas de metal nobre para sustentar a formação e a liberdade do bom cidadão: educação, cultura e esporte.
Para a nossa independência evidenciar e se firmar na família brasileira
Só com essas três ações engatadas uma na outra…
Com a educação cobrando:
Ei, vem pra cá cultura e laser, leva o meu menino para brincar de se informar…
Para de ser tímido esporte de qualquer natureza, solta tua coleira e vem a mim se juntar, eu sou a educação…
preciso de vocês pra me ajudar a formar bons cidadãos.
Essa tríade na vida das crianças das periferias do Brasil
Seria a benção que falta para o país deixar de criar mais vagas nas cadeias do que nas escolas…
…E no futuro ter uns abraçando os outros numa festa regada ao saber
dizendo com os pulmões a mil alimentando o ar da calmaria:
que bom que conseguimos nossa independência e estamos em liberdade batendo asas pra quem te quero
retirando desta terra depois de mais de 500 anos de escravidão
o futuro que nos prometeram e que só agora chegou.
Imagine gente… que este é um sonho que deveria estar na realidade dos políticos brasileiros, mas que infelizmente muitos mentem para o povo e para si mesmos…
Prometendo melhor educação que nunca chega de fato
para retirar o jovem de suas casas pequenas e das ruas imundas
e pô-los em áreas de saber para salvá-los de um futuro enegrecido e doído.
Sem a educação, o esporte e o laser para as crianças se relacionarem umas com as outras na sua formação,
o Brasil ficará devendo a nossa gente que vem dos guetos e áreas de risco e terá no futuro que gastar mais verbas públicas para mantê-los presos do que produzindo.
Este país precisa se tornar independente das correntes do passado
e dar um salto para o futuro, antes que uma tempestade formada por gente revoltada com o que vê…
Arregace a sua liberdade e o prenda às armas da violência…
Com violência não se chega alugar nenhum em qualquer nação.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

BIXIGA-UM CORTIÇO DOS INFERNOS -SAIU!



Como este livro trata de mais um romance do escritor José Mrques Sarmento (ZéSarmento), cujo tema aborda problemas sociais, pessoais e familiar de populações que moram em cortiços,o desejo do autor é que, quando este personagem-cidadão nascer, que tenha melhor sorte. Que o Brasil tenha conseguido erradicar o analfabetismo, que os cidadãos pobres não precisem ser humilhados na busca de moradia digna, que aqueles que moram em comunidades carentes encontrem uma saída com cidadania plena. Que este país tenha melhorado em todos os aspectos nos diversos setores, e comece a ver o cidadão vindo de classes menos privilegiadas como pessoas que merecem alguma oportunidade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DES-ORDEM



Por favor adultos irresponsáveis do Brasil
Parem de trepar desprevenidos e de fazer filhos feito os coelhos.
Vossos filhos não têm onde nascer,
Onde estudar que preste também não tem,
Do que se alimentar que satisfaça o paladar, é ruim.
Onde morar também bem não tem.
As crianças que nascem destes espermas ejaculados pela ignorância,
Não terão de que viver...pelos pais também não ter,
Nem por quem ser cuidados e limpados como os filhos esperados
Dos casais que lutam para ter um filho com trepada programada.
Os órgãos e agentes públicos são uma falácia, existem como instituição,
Mas não como ação que demande solução.
A sociedade navega pisando sobre a merda que ela mesma fabrica,
Sabemos disso porque vemos os descasos ocorrer...
E ela já se acostumou com o fedor que cria,
Não sabe se é hora de limpar o ambiente e respirar melhor o ar
Porque a fuga é uma maré que a leva para o meio do furacão
Da desordem institucional.
A humanidade não anda pela ordem,
Essa orbe de inumanos irmanados na descrença
Sabe que é o fim
E para não sucumbir
Precisaria outro homem ser formado
Por meio de uma educação mais rígida.


domingo, 14 de agosto de 2011

Homenagem ao velho cangaceiro, volante, vaqueiro e contador de história:meu pai.

Tenho lembranças do meu pai contando histórias de quando num tempo fora cabra, (jagunço) noutro da volante. Dizia que era uma forma de sobreviver no sertão de 1930.Levantava a camisa e mostrava as marcas de perfurações a bala e punhal e o dedo mindinho em riste por ter perdido o nervo, ao momento de segurar uma faca que ia para seu peito quando de uma paquera num forró. O homem era o bicho. Nunca vi sertanejo mais disposto a tudo como Antônio Aurélio Marques Sarmento. O homem era um dinossauro na força, na palavra segurava muita gente numa roda, picando fumo de rolo com sua faquinha que levava na cintura acompanhado da branquinha que lhe soltava a língua e a mente. As palavras saiam ao seu modo, por ser analfabeto mas, os mínimos detalhes das histórias não deixava com reticências. Ou cabra meio mundo de homem. Era pau de dá em doido meu pai.São lembranças da infância de uma criança criada em meio à roda de sertanejos, tão fortes como descreveu Euclides da Cunha em os sertões: "o sertanejo é sobretudo um forte".Morreu aos oitenta e oito anos. Fiquei sabendo indo filmar. Estava na marginal indo para os estúdios da film planet na Barra Funda. Não pude ir dar o último adeus. O tenho em memoria em vida, cheio de vida, mesmo com a vida dura que levava como operário do DNOCS e uma renca de filhos homens para criar. Ficou muito emocionado quando levei meus filhos para visitá-lo antes da morte, bem como o vi chorar quando me despedi para voltar para esta selva chamada São Paulo. Lembro-me de que, quando bebia ficava valente, mas um valente mais para chamar atenção e dizer, "ninguém vai me segurar?" Não sei por que, eu entendia que o velho tinha um certo preconceito contra negro, porém tinha alguns como amigos para ir à caça nas noites das sextas-feiras ou sábados ou para farra. Chegava no outro dia com peba, tatu, gambá a tiracolo e o cachorro farejando o caminho, tendo picareta, pá, espingarda e facão a tiracolo. Esta é homenagem ao velho que deve está em algum lugar do mundo dos mortos, se ao lado de deus ou do diabo, não sei, por ter tirado a vida de concorrentes nas tretas das trincheiras do sertão por ocasião do cangaço ao lado de Chico Pereira um tempo, ao lado da volante noutro, era uma questão de vida ou morte, mas que faleceu, isto sem dúvida, e que viveu, sem dúvida, e está na minha lembrança e na minha gene, sem dúvida.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ah, como gostaria que Dá-Tena perdesse o emprego.



Ah, como gostaria que Dá-tena perdesse o emprego.
Não dá.
Pra isso acontecer, teria que todos, ao invés de bater, beijar
Ao invés de matar, abraçar
Ao invés de destruir, construir
Ao invés de fazer chorar, sorrir.
Ah, como gostaria que Dá-tena perdesse o emprego das 6h da tarde.
Pra isso teria o céu, ao invés de ser cruel, ser fiel
Ao invés de mandar toró pra fábrica da calamidade
Mandar suave chuva para o plantio da calmaria.
Pra que esse cidadão da comunicação perca o emprego
Precisaria que os políticos, ao invés de anticristo, Ser Cristo
Ao invés de desviar as verbas das repartições
Repartissem quinhão a quinhão
O valor que cada comunidade tem por direito.
Para isto teria que a humanidade andar pela ‘orde’.
Que o céu só fosse operado pelo esplendor da natureza
Que as favelas deste torrão deixassem de ser invasão
E que o poder público não negasse ação.
Teria que a violência deixar de ser real
Que o amor não fosse desleal
E que as paixões não fossem ‘passional’.
Que as cicatrizes fossem fechadas
Que as perebas fossem saradas
Que os serviços públicos funcionassem e que o transporte levasse.
Ah, como gostaria que Dá-tena perdesse o emprego.
Não dá, a vida tá sempre em movimento
E a educação não alcançou um nível de satisfação
Pra fazer de todos, bons cidadãos
Bons pais e bons filhos
E que os casais e amantes fossem doutrinados no respeito.
Ah, como eu gostaria que Dá-tena perdesse o emprego das 6h da tarde!

domingo, 24 de julho de 2011

Zé Sarmento - Uma História de Luta Sem Maquiagem

Zé Sarmento, é operário da luz iluminado pela literatura desde Janeiro de 1977 em Sampa. Em menino, lá pras bandas do sertão da Paraíba, Sousa, andou com muita lombriga no bucho por andar de pés descalços no lamaçal dos "córgos" no período das chuvas. Cresceu vestindo calção de saco de açúcar costurado à mão pela mãe Dona Francisca. Boia fria como diarista trabalhando nas lavouras de arroz, tomate, algodão, bananeira e tantas outras culturas de subsistência – o que mais odiava fazer no calor desgraçado, era colher arroz e trabalhar na enxada limpando mato em milharal pendoando. Com a merreca comprava sapato plataforma, calça boca de sino, pagava para trepar nas prostitutas da zona de Sousa, e pagava o ginásio para completar o ensino fundamental, depois de aprender a ler só aos 14 anos. Tinha pais analfabetos de pai e mãe. São Paulo foi à saída para fugir de miséria secular e fazê-lo sonhar com vida mais digna, por ver oito irmãos homens coçando os bagos. Aqui se fez técnico cinematográfico. Cursou História depois de voltar a estudar aos cinquenta anos, depois de cursar o ensino médio na EJA de uma escola estadual. Têm romances publicados em papel que anda por aí nos sites de literatura e livrarias, mas gosta mesmo é de negociar seus livros olhando nos olhos do leitor, pelos saraus da cidade e escolas em que faz palestras literárias para alunos do fundamental, médio e EJA e solta com liberdade suas poesias  raivosas.
Livros: Um homem Quase Perfeito, Urbanoisdes-um caos paulistano, A Revoluçao dos Corvos, O Sequestro do Negativo Exposto, Paraisópolis-caminhos de vida e morte, Bixiga-um cortiço dos infenos, Ângela-um jardim no vermelho, GUERREIRA.
Entende que ainda tá aprendendo a escrever, pois que, não teve uma formação adequada na educação formal e nas escolhas, sem escolhas, das centenas de livros que leu desde que aprendeu a ler. Tá fazendo um esforço da peste para tentar melhorar como poeta e escritor.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CONTO: UMA MINA DE DOENTE



O quase morto sobre mesa de operação espera atendimento.
O levaram ao hospital na correia, “pra ontem”.
Na azáfama do vestir-se dos médicos de plantão do grande hospital, os parentes dão de cara com situação comum a muitos que estão à beira da morte: o seguro de saúde não dando direito a que os opere, mesmo com tanta emergência.

Depois de muitos telefonemas e discussões acaloradas
O homem foi aberto pela altura do tórax.

Mostrando muita pressa a equipe, não para salvar o paciente, mas para ir ao garimpo pelo corpo retesado na mesa de cirurgia. Descobriram que o homem era um tesouro nômade.
Divertiam entre si, achando muita graça pela forma que estavam ficando ricos tendo pouco trabalho. Cada vez que encontrava novo veio pelo corpo do paciente, batiam na mão um do outro para dar prova da amizade.

Corte feito mais abaixo do anterior, acabou retirando dos rins, preciosa pedra diamante de alguns kilates. Preço bom no mercado de joias iam pegar. Sussurraram com caras de certa alegria introspectiva para não dá margem em serem descobertos, dizendo que o homem era realmente um baú da felicidade.
Quanto mais retiravam pedras preciosas de “o homem das joias por dentro do corpo, mais ricos ficavam.
Cortaram o quase morto em muitas partes e cada vez que pelo seu interior entravam, mais pedras de maior valor iam encontrando, por sua vez, mais cortes iam fazendo.

Da sola dos pés retiraram algumas chapas em ouro maciço no mesmo formato, das batatas das pernas centenas de pequenas pepitas de diamantes, colados nas paredes das costelas, muitos colares de pérolas vindas de trabalho de ostras gigantes de mares abissais.

Verdadeira autópsia fora feita sem saberem se o paciente já era finado ou não, por terem lhe cortado os bíceps dos braços, os tríceps, peitoral, serrátil, reto do abdome, reto da coxa, vasto lateral, fibular curto, o trapézio.
Descobriram que os músculos que deveriam ser de material humano, era de metais e pedras preciosos.

Depois de tantos cortes e costuras para suturá-los, viram que a produção fora de monta superior ao que achou que iam encontrar. Bandejas se encontravam cheias de diversas joias seculares da família.
A dificuldade entre eles em discussão chegando a ser acalorada, mas sem vir do esôfago o som de viva voz, era com quem ia ficar as pedras, pela desconfiança que um sentia do outro, porque se conheciam e sabiam do trabalho que dava para faturar dinheiro de pessoas que ainda não estão nas últimas, facilitando o ganho dos que estão para ir ao reino do desconhecido, por ser a vida de um ente querido de valor incalculável.

Fácil para o cirurgião chefe foi informar a responsável pelo paciente de que ele não resistiu à cirurgia e acabou escafedendo.
Para ganhar tempo e não levar a família gastar mais dinheiro, disse o médico chefe que a autopsia já estava feita, que o defunto realmente morreu de infarto do miocárdio.
Mostrando a carteira do Conselho Regional de Medicina, informou que tem graduação e licença para fazer autopsia, cirurgia plástica, cardíaca, gástrica. É um pesquisador nato da anatomia humana e, busca incansavelmente ficar conhecido pelos meios científicos da medicina e também se tornar popular através da televisão, do radio, de jornal, revista e livros que escreve técnico e até de ficção.
Esse médico é fera!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MINHA FAMÍLIA DE FERRO


A minha moto e o meu carro são minha primeira família.
A segunda são minha mulher, meus filhos, minha mãe, meu pai, irmãos, primos e quem se achar ser meu parente.
O cuidado que tenho para com eles me faz ser respeitado na rua onde moro.
Nos fins de semana, me doo todo a elas.
Pra essa família 4 rodas tenho shampoo especial, panos que não risquem a sua pele,
perfume para deixar prontos para beijos e abraços
e camisinha para fazer sexo com o farol de xênon que anda acesso de dia e de noite.
A camisinha é para o farol não queimar o meu pau e proteger contra gravidez as minhas máquinas de foder as mulheres.
Sou todo atenção para com minha família de ferro
e quando saio às ruas, uma simples encostada,
um passar de mão, uma raspada na bunda da minha família
ou na dianteira, já puxo o três oitão.
Atiro no primeiro que encostar uma pena sobre maquiagem de cor especial que mandei pintar, para a paixão ficar animal.
Esses objetos do desejo cultivado a duras penas, pagos com o suor de trabalho penoso, às vezes me dar vontade de jogar tudo pro ar.
Me dá muito prejuízo a manutenção.
Mas isso não consigo tornar realidade.
Essa minha família moto carro, me aciona muito prazer e menos sofrer quando saio para o trabalho.
Por essa família doo minha vida, firo e saio ferido.
Não tenho escolha,
o amor que tenho por essa família que anda sobre rodas,
me dá um prazer desgraçado,
às vezes até deixo um ou outro da minha segunda família sem alimento para alimentá-los de produtos de petróleo ou cana.
Entro em coma por essa família muito dura de sustentar e tê-la.
Essa família duas rodas me eleva a estima...bom, é sonho de todos...
e esqueço até os anos que preciso para formá-la e dizer que é minha pelos carnês quitados.
Quem tem uma família assim que anda sobre rodas,
anda de bem na roda do capitalismo,
regime mundial atual
que está sempre facilitando mais gente para se apaixonar por família duas rodas como a minha.
E a sua segunda família, alguém perguntará? Ah, a minha mulher dou atenção quando tou com tesão e pros filhos quando chorarem por atenção. Sem as maquinas não conseguiria viver e muito foder.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ânus em movimento

Sonhei um dia desses, meu ânus migrando de lugar no meu corpo.
De entre as nádegas, veio parar numa das mãos.
Não satisfeito em ficar nesta mão que escolheu, correu para a outra.
Não gostou eu ter usado a que estava livre dele
para tentar retira-lo da que tinha se apossado.
Desta mão, brincando de gato e rato comigo,
eu era o gato, ele o rato,
foi parar no peito, imagine onde me caguei, depois de um peido frouxo.
Noutro dia, migrando do peito foi parar num olho.
No banheiro, na hora de evacuar, senti um fedor dos diabos, como vocês veem, meu olho fica do lado do nariz.
Até aí tudo bem, o meu medo era o meu ânus ir parar na boca, como ia comer se ele de lá não saísse?
Torci, torci, mas não teve jeito.
Numa hora qualquer de um dia qualquer, quando certa pizza caiu mau no estomago, acabou indo parar na boca.
Gritei, chega cu desgraçado! Tou farto de você!
Saia do meu corpo em definitivo, mim deixe estourar de tanto guardar merda.
Neste corpo de natureza humana, cu desgraçado, quem manda sou eu...e não um cagão igual você!
Pessoa que não me compreende desde que nos relacionamos.
Falando isto, meu ânus se acalmou e voltou para o lugar de origem.
Hoje está no lugar certo, entre as minhas nádegas, só servindo para cagar o que como com parcimônia.
Mim disse um dia desses, se eu continuasse a comer desarvoradamente e sem educação,
iria se revoltar novamente e migrar para partes de mim que ficasse exposta...
para todos verem que seria um cu em guerra com a minha pessoa.
Eu, por aprender a respeitá-lo, fazendo passar por ele excremento de bom adubo,
por comer só quinhão que me satisfaz,
viramos amigos,
afinal somos unidos no mesmo corpo e filhos dos mesmos sentimentos humanitários.
Para que brigar com alguém que a gente tanto precisa e quer por perto a qualquer hora,
principalmente nas horas de uma bela cagada na vida.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

HUMANIZAR O SER HUMANO


Humanizar e humanizar o ser humano,
parece retórica de louco, piada,
mas é uma verdade que anda correndo
querendo se amparar no cotidiano das pessoas.
Não é que o ser humano precisa mesmo ser humanizado.
É claro que nem todos precisam passar por esse processo,
mas se formos fazer um diagnóstico,
acho que mais da metade da população do mundo
precisa entender que é ser humano
e não um ser inanimado de outro planeta.
A questão das drogas:
somos os únicos animais que precisa se amparar
psicologicamente nela
para suportar ser uma pessoa.
A inteligência que Deus nos deu
tá levando o ser humano pro buraco mais cedo
e a formação do caos no planeta é algo sem retorno,
precisam surgir muitas inspirações ecológicas
e muitas Marinas para tentar salvá-lo.
O capitalismo selvagem, para os normais feitos nós
que queremos tão somente viver em paz e bem,
com grana para ter uma vida digna,
é uma praga que não respeita o ser humano e sua geografia,
e esse animal selvagem de nome capitalista
merece uma sova,ir parar no tronco,
por querer fazer de tudo
pela usura do seu instinto devorador da natureza.
Esse animal guloso
atormentado pela usura
deve entender que este planeta
precisa respirar o ar que nos oferece gratuitamente
sem interferir na maneira dele andar
e nos doar sua riqueza imprescindível.
Que viva a terra e sua plenitude no universo.

O HOMEM EM BUSCA DO SABER



Ser sucinto, lógico, menos prolixo, mais direto,
eleva a demanda do conhecimento.
As dificuldades no expressar-se também travam
o ato de conhecer
o que os outros querem dizer,
sobretudo quando o texto vem sobre nuvens pretas
para mentes de poucas leituras.
O ato de conhecer
estar no saber e querer pesquisar sem enfado,
e ter na curiosidade para o conhecimento,
busca incansável para desvendar os mistérios do Mundo-Homem,
Homem-Mundo.
Os dois numa só pessoa:
o mundo dentro do homem, o homem dentro do mundo
se fazem Coesos,
E se darão as mãos em busca de interatuarem
para melhor conviverem
na harmonia da multiplicidade dos pensamentos e atitudes.
Os dois andando de mãos dadas, (o homem e o mundo)
com suas diversas facetas postas na orbita da vista,
desvendam os mistérios que neles há,
então o mundo entrega ao homem a chave para conhecê-lo,
e se for pelo interior mais intrínseco, melhor será.
Para isso o mundo entrega a nós a sua chave,
cuja porta que irá se abrir,
será aquela que empregará o saber para o melhor viver de todos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AH, VÃO PRO INFERNO!


Ah, vão pro inferno todos que querem que todos se danem.
Vão pros quintos aqueles que querem retirar do ar e querer só pra si... o ar que todos respiram.
Os paletós que comem as gravatas vivem muito de bravata, jogando água em cascata já formada.
As gargantas que gritam olé não sabem dá olé por ser ralé para os políticos de ocasião.
Os biquínis que comem as xanas, protestam em cobrir as bundas, pela mídia se derreter sobre elas...
e os olhos dos moleques punheteiros são ouvidos só para elas rebolando na TV.
Os sutiãs que vestem saia querem roçar pelos pubianos e ser adorados pelos olhos do desejo.
Ah, vão pro inferno os invernos sensoriais dos que só criam ilusão de ótica para otários da vagabundagem.
Vão pro inferno os campos que não geram pão, o homem que não sabe onde pisa, pela pizza que nega a um faminto.
Ah, vão pro inferno do ártico, aqueles que têm muito agasalho e não agasalham filhote como as mães galinha.
Preciso destruir a alma de quem não tem alma e se alarma com quem alma tem demais para doar.
Vão pro inferno quem ejacula nas pernas das santas e sabe que a manta que o cobre custa o suor do trabalhador.
Políticos corruptos, vão pro inferno, por deixar as criancinhas na tempestade do deserto
sem a papa que empapa o papo dos passarin, bem como deixá-los sem ver o certo depois do crescimento.
Ah, vão pro inferno os canalhas sem remédio para curá-los.
Vocês merecem uma mão na fuça antes que a faca venha por trás e arranque o seu fígado.
Sabiá, azulão, bem-te-vi, te vi cagando como eu no cangote destes indivíduos
pessoas que acham que só eles têm direito,
por ter grana na Suíça e fazer faltar de tudo aos pobres desta nação
povo que se sente enganado nos dias de eleição.
Ah, vão pro inferno quem se acha o bonitão, o gostosão
e querem todas as mulheres pra levar pra cama, deixando muitos de nós se arrumando na mão.
Ah, vão pro inferno!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Srs. Marqueteiros...Por Favor...



Senhores marqueteiros sinto pesada carga de crise de valores no marketing político, quando os Srs. põem na boca dos candidatos que vão à frente das câmeras, palavras que nunca serão cumpridas, então...
...Por favor, digam ou escrevam para eles que o Brasil não precisa ser ótimo só no futebol, melhor no carnaval, digníssimo no samba, na corrupção entre os cidadãos comuns que se afortunaram junto aos políticos de qualquer facção, na exposição de bundas com micros biquínis rasgando acelerados movimentos nos programas populares da TVs brasileira e no descaso com a segurança para os menos favorecidos.
Senhores marqueteiros digam que o Brasil precisa ser bom, ou melhor, ótimo, também em outras áreas de atuação, como na distribuição de renda, na erradicação do trabalho infantil, na educação do ensino fundamental ao superior, na solução dos problemas da saúde pública e em todo setor que levante a condução que transporte o cidadão para resolver soluções insolúveis.
Digam que precisamos dos políticos, Srs. Marqueteiros, que façam políticas para quem nele vota e não trace uma linha de atuação só para o benefício dos seus correligionários e familiares. Estes devem ser esquecidos pelos eleitores e lembrados pelas autoridades que têm o poder de mandar prender e soltar. Merecem cadeia. A prisão é o melhor antídoto para os ladrões que se congratulam do poder para enriquecer metendo a mão no erário público.
Sr. Marqueteiros, digam aos políticos, os incentivem a exporem seus pensamentos de ordem a levar a população a acreditar que deles, de seus atos, ainda sairão a solução para os problemas institucionalizados na sociedade brasileira.A pobreza, a falta de aptidão para seguir em frente, advinda de uma vida sem conhecimento por falta de boas escolas, que castra quem deve se queixar por não ter tido condição de se educar para, na modernidade, se encontrar no que fazer, arrumando emprego que lhe dê sustentação com segurança, que viva com credibilidade pelos que o cercam.Só com a educação e conhecimento de cidadãos que conhecem seus direitos e deveres, senhores políticos, as cadeias diminuirão a frequência dos seus habitantes, a violência que passa rasteira em quem quer viver longe dela, será diminuída, e a família não perderá os dias de domingos para ir em visita as cadeias encontrar os seus, e ouvir reclamos de que precisa sair de lá com a pressa com que entrou e, não perderá o dono do preso o pouco que conseguiu juntar com anos de trabalho para advogados de portas de cadeia, delegados corruptos e policiais iguais.
Digam Srs. Marqueteiros, que anda ansiosa sua gente para ver membros do congresso nacional, do executivo e do judiciário sem envolvimentos em falcatruas exclusivas de funcionários públicos, em detrimento a exclusão geral da maioria que faz o país andar com trabalhos que são remunerados indecentemente. Digam que precisamos acreditar neles como se acredita um filho nos conselhos de um pai que pratica boas ações e que se posta perante a sociedade com respeito e dedicação dando exemplo a partir de casa.
Srs. Marqueteiros façam melhor os políticos, ponham em suas bocas retirando as máscaras costumeiras, que não só de pão vive o homem, nem de promessas evasivas lidas em textos escritos por vocês para iludir a população crente que está recebendo uma benção após os eleger.
Não elejam políticos sem escrúpulos, isso evidencia a péssima qualidade deles. Faça-os que a maioria ou todos, se possível, sejam de idoneidade transparente como o vidro, assim como acredito que seja a da maioria dos eleitores, só assim estará entregue os cargos públicos a quem dele tira bom proveito em prol da sua gente e o sabe dar respeito.

terça-feira, 10 de maio de 2011

LIVRO CÉREBRO



Eu gostaria que um livro cérebro entrasse em mim
que substituísse minha cabeça
e que lá ficasse acima do meu pescoço
abrindo suas paginas ao sabor do vento.
E quando fosse pra aparecer
para dizer que é um livro
voltasse para dentro de mim novamente
e substituísse meu cérebro
por um de mais saber.
E quando eu estivesse em algum lugar
cheio de gente de ignorante pesar
às pessoa ficassem lendo seus escritos
para também ir de encontro ao saber.
Precisamos sonhar mais longe
claro
com os pés fincados no chão deste torrão periférico.
Não podemos apenas nos contentar
em ver nossos filhos não se tornar um bandido.
Temos que tentar substituir
aqueles que moram depois da ponte
com o advento do conhecimento do intelecto.
Pra isso
temos que por no lugar do nosso cérebro
fincado no nosso pescoço
um livro
vários deles
didáticos para promover o intelecto
romance para promover a diversão
poemático para promover a reflexão.
Qualquer livro que seja
balançando sobre o nosso pescoço
cortado pela espada de um samurai
que corta nossas cabeças para fazer o bem
pondo um livro cérebro no lugar dum cérebro ignorante.
Este livro cérebro será o nosso guia
para nos retirar de ir parar numa prisão
e bater de frente
com o que o mercado nos põe nas mãos
e nos dá como opção.
Nossas cabeças será um livro que a qualquer hora
ao uivar do vento
suas páginas se abrirão com fome de comê-lo
mesmo sem o molho dos livros
que os ricos degustam.
Nas suas salas de leituras vazias
e que ninguém da família frequenta
livros só servem de decoração.
As diaristas que digam.
Vamos pôr no lugar das nossas cabeças
mesmo cortada com a força de uma espada samurai
um caminhão basculante de conhecimento.
Sem a inteligência e conhecimento
seremos fritados no tacho da incompreensão dos ignorantes.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A DITADURA VARGAS



Foi necessária para o País deixar de ser de poucos e passar a ser de muitos, só de muitos e não de todos.Nunca fomos de todos e para todos.Até hoje tem alguns milhões fora do sistema produtivo e capitalista, que para comer tem que ter ajuda dos programas sociais criados pelo Lula-lá.
Falta da melhor forma de inclusão, educa-cao.Este é o melhor medicamento para os cães se pegarem a se matar, mas sem levar a morte o povo.Gente educada raramente mata alguém como os miseráveis matam, dando tiro ou facada ou paulada, a não ser quando a arranca-rabo é entre nações, aí não tem escolha, morre qualquer um, mas mais aqueles que saem do povo.Os de colarinho branco geralmente matam o povo na lentidão, retirando o principal, boa alimentação e os sonhos de serem pertencentes a alguma letra.Agora está em disputa uma letra, a C de classe C.Até os partidos políticos e não podia ficar de fora os carrascos comerciantes e empresários que andam feitos urubus querendo vender a perder de vista para essa categoria de gente, o que eles fabricam e comercializam. Até a gasolina descobriram que a classe C pode usufruir sem reclamar, o preço foi parar no inferno, o céu não aceitaria pagar esse preço sem reclamar.E o leite, o feijão, o óleo tudo está negociado através de uma tal de comodite, criada pelas elites capitalistas do primeiro mundo e nós que somos ainda do terceiro dando uma de gostoso, somos explorados por este sistema capitalista que não perdoa nem as velhinhas que passaram dos 100 anos.Seus medicamentos custam uma fortuna, os planos de saúde idem.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UMA MINA DE NOTÍCIA



A notícia não queria ser vazada. Ela se exprimia entre as paredes de ferro do contêiner que estava guardada, estava já sufocada, por faltar ar no espaço em que vivia desde muito. Queria a notícia ser dela e nada mais, nada de ninguém ficar sabendo do furo que sabia. Não queria ser uma noticia conhecida.
A notícia encontrou alguém um dia e disse que queria contar um segredo e que o segredo pelo amor de Deus não fosse passado a mais ninguém. Não agüentava mais ficar com aquilo só para si. O que a notícia sabia a estava deixando sem fôlego. Os pulmões dilatavam ao extremo procurando ar, o coração a mil batia acelerado para ver se conseguia bombear restos de sangue que tentava suster-lhe vida. Estava difícil suportar a notícia que sabia ser importante ser contada para alertar milhões de pessoas sobre o fato. A notícia queria voar, sair por aí, virar manchete, esbarrar na cara do povo nas bancas de jornal, nas telas dos computadores, nos meios de comunicação que fosse possível entre as redes sociais. O dono do furo não suportava ver aquele furo ser só de si, de saber só seu. Um dia a notícia fora pega de surpresa, por aparecer um jornalista querendo que lhe contasse, ora daria à fonte anonimato, garantia que seu nome não seria divulgado nem pela presença da morte. O jornalista disse-lhe que estava disposto até a pagar uma quantia, se não fosse muito, para ter a notícia em primeira mão. Sua profissão não decolara até agora por faltar uma noticia como a que o dono do furo sabia. Daquela notícia estaria garantindo uma carreira promissora, de sucesso internacional num dos melhores veículos de comunicação do país. Estaria com aquele furo encontrando uma mina preciosa, de valor incalculável para a sua profissão. Vamo, mim conte! O que quer em troca, dinheiro, colocação num bom escritório de grande empresa, posto no governo, com salário alto e promoções futuras? Cada vez que o jornalista descobria que o furo ficava importante para a sociedade, mais oferecido se tornava, com promessas tantas e propinas mil deixando o dono do furo sem saber o que fazer. Para tanto a notícia achou de também chantageá-lo, dizendo que estivera em contato com outros jornalistas e quem pagasse mais, levaria o que sabia. Diachos... filho da puta! Esse cara é pior do que nós jornalistas! Fica preso aí nesse contêiner procurando ar.Pra filho da puta o melhor é o anonimato!

sábado, 2 de abril de 2011

UMA CANTADA DOS INFERNOS


Vai um suflair aí, Doutor?
Não! Obrigado!
Vai doutor, leva, é baratinho...
Não quero!
Não me diga que não tem uma moeda sobrando?
Tenho mais é pra outras coisas.
Pra gasolina?
Não!
Pagar cartão de crédito?
Não!
A conta do celular?
Não!
Aproveita. É só um real o chocolate Dr.
Não quero. Já disse!
Como é difícil tirar um real de uma pessoa.
Quer ganhar mais?
Como assim, doutor?
Entra no meu carro que te dou 100.
100 pra fazer o que?
Varias coisas.
Como assim?
Topa fazer de tudo?
Tudo o que?
Tudo!
Mas tudo não diz nada. Seja mais objetivo.
Tou precisando de uma companhia.
Pra que, doutor?
Pra fazer umas coisas...
Que coisas?
Escute aqui, sei que você não é burra...
Não tou entendendo, doutor.
Quanto tempo você demora pra ganhar 100 pratas?
Uns 15 dias.
Não acha legal ganhar 100 em menos de duas horas?
Pra fazer o que?
Não se faça de desentendida sua bonitona...
Cê acha?
Depois de uma ducha no capricho fica mais ainda.
Cê acha?
Sobre cama macia, cheirosinha, vai valer mais de 100.
Pra fazer o que, doutor?
Eu quero sua “buceta” por 100 reais, topa?
O doutor tá é doido!
Tou doido por você!
Eu sou virgem.
Pago dobrado!
Até tou precisando de dinheiro e de perder a virgindade. Sou motivo de gozação das amigas de escola.
Sua mãe não tá precisando de 200 contos?
Precisando tá, senão não tava aqui embaixo desse solão tentando arrancar uma moeda. Com 200 reais você vai ao mercado e enche a dispensa.
E o que digo pra minha mãe?
Que você achou o dinheiro. Você tem de tudo?
Não.
Então...
Doutor, os outros carros querem passar.
Deixa esses filhos da puta buzinar.
O doutor é doido.
Tou doido por você. Por esses seus olhos!
Vixe!
Por esses peitos...
Isso é coisa feia, doutor.
Feio é você ficar aí nesse solão tentando ganhar 1 real.
Quem faz o que o doutor quer por dinheiro é prostituta.
Prostituição hoje não é crime nem pecado. Crime é o que vc faz quase de graça. Com esse corpo aí, você vai viver bem melhor... e se for esperta ficar rica!
Tem um monte delas que fica rica, Dr?
Se tem...
Não tenho coragem, sou muito nova, tenho medo.
Digo pra você que não tira pedaço. Lavou tá novo!
E a alma, doutor, não fica escangalhada?
Fica se você não aceitar. Duvido que sua vida seja açucarada vendendo esses doces.
Não é doce, mas também não é amarga.
Se não é uma coisa nem outra, por que não muda pra ver se adoça um pouco mais?
Não sei...
É só entrar no carro e sua vida muda.
Como pode uma vida mudar por causa de 200 reais?
Isse é dinheiro de saída, moleca. Se você aceitar e der tudo certo, todo dia você pode ganhar até 1000.
1000, doutor?
Se for esperta até 1500.
1500?
Com esse corpo, bonita como é, e esses peitos e esses olhos, logo tá até pousando pra revista.
É verdade, doutor?
E não é...? É só contar dos seus desejos pra pessoa certa, que sou eu, que você vai voar alto.Vamo?
Não. Prefiro vender os doces.
Deixa de ser boba, entra logo. Você só vai sair ganhando.
Doutor, não me faça sonhar.
Não é proibido!
Pra pobre que nem eu, é.
Não é! É só você usar o que tem de melhor!
E o que eu tenho de melhor?
Seu corpo.Vende ele que você sai da pindaíba. Aproveita enquanto é nova!
Não sei...Posso falar com minha mãe...
Então vai.
Tá bom...
Vai logo filha desalmada, entra logo naquele carro, não vê que é nossa salvação!...

terça-feira, 29 de março de 2011

MISOGINIA

Pra ti nunca mais estarei ausente
Meu presente é te pôr pra cima até chagar as nuvens
Mereces essa viagem astral numa penetração vaginal
Pra esquecer o mau que te fiz no ontem.

Posso dizer que um dia fui cruel
De ti arranquei fel de lágrimas insepultas
Mas esse tempo passou
Agora é só cultivar o amor.

A minha misoginia em relação a ti acabou
Di hoje em diante és a flor do meu jardim
Que cultivarei com o melhor dos instrumentos
A solidariedade em te amparar do mundo vão.

Para uma mulher como você
Voarei às alturas
Até pegar o pássaro do teu desejo
Por virar águia para te alimentar com paixão.

Essa ansiedade presente... que não me deixar mentir
Verás quando puser a chave na porta e abri-la
Estarei te esperando num sorriso largo
E a cama arranjada pra ser desarrumada no fulgor dos nossos corpos.

Então estarei muito mais amando as mulheres
Que gostam de se amparar no corpo solidário de um homem
Sem os recalques da igualdade de direitos
Que elas conseguiram por esses anos de busca por independência.

sábado, 12 de março de 2011

MIRÓ E PEZÃO CAGAM VERBOS NA RUA...




MIRÓ E PEZÃO CAGAM VERBOS NA RUA

São Paulo, Capital. Sábado, 14:30. 10 de Março de 2011.
Discussão filosófica ferrada.
Com direito a parada na calçada.
Gente passando, carros transitando. filosofia no ar.
Seria sobre o entorno do bairro do Campo Limpo a conversa que saía da boca do Miró? Dava cambalhota letras procurando se amparar na linha do tempo pra formar uma bem bolada batida poética?
Seria conversa em verso e prosa dispensada com fôlego da goela do Pezão, cuspindo com cuidado para não sujar a cara da invenção poética?
Quase parei pra entrar na discussão. O trânsito não deixou. Safado!
Parecia os dois  inimigos de morte, daqueles que nas brigas à foice, no escuro, faca ou tiro aos modos dos cabras sertanejos dos anos 30, um cai prum lado, outro cai pro outro. Luta sem direito a mocinho ou herói. Só sangue e honra.
Seria problema do cotidiano da periferia de todo canto. Essa sem fôlego para respirar em muitas áreas que a compõe? Do Recife, por exemplo?
Estavam discutindo problemas da política nacional que ainda investe pouco em diversas áreas?
Bato palmas. Palmas para os saraus que estão a mil investindo na discussão dos problemas da região, e do país, e não se empolgam em emplumar-se da vaidade somente pela criação de um poema.
É isso aí Fernando da Fundão, Binho do Sarau do Binho, Sergio Vaz da Cooperifa, Ferréz da interferência e 1 da Sul. Citado quem mantenho contato direto, claro, os outros saraus devem tomar da mesma atitude. Tipo, atiçar a labareda pro fogo em chama intensa chegar nas cabeças em torno das reivindicações da população.
Quanto mais gente de cabeça erguida para o alto com suas narrativas sobre a ira das dívidas do seu território, mais ouvidos serão abertos.
A discussão de Miró e Pezão, na rua, com paradas e movimento, passou-me que iam comer uma feijoada. O dia tava nublado e frio em Sampa, ou iam ao lanche do Bola, estavam bem próximo dele, na mesma calçada. Espero que não tenham comido apenas comida sólida. Que variedade grande de letra tenham mastigado para formar ferrenhos poemas. Os saraus merecem, os poetas merecem entrar numa de criar sempre para espantar as mazelas que afligem o cotidiano do próprio poeta, e das pessoas que andam a mil para encontrar um céu de anil para suas cabeças sempre em movimento, cinza.
Elza caga na rua...(Miró), Nós é ponte e atravessa qualquer rio (Pezão)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tão cobrando o tema do livro - Aí Vai!


O livro narra a trajetória de um retirante, desses aventureiros sem parada, sem profissão definida, analfabeto, que acaba chegando a São Paulo e indo parar no Bixiga como morador de cortiço, mas também como sonhador de possuir casa própria, quando se junta aos sem teto para isso.Como pessoa sem nenhum esclarecimento, e com o passar dos anos os bicos diminuindo, passa basicamente a ser sustentado pela mulher que conheceu numa gafieira do centro da cidade e logo foram morar juntos no pequeno espaço apinhado de gente.Lá está o inferno.As brigas e discussões entre ele e a amásia chegam a um limite máximo, até que ele decide fazer alguma coisa para mudar a direção da sua vida e ganhar algum dinheiro para sobreviver sem precisar dela que tanto o humilha por ter emprego e ser quem mantém as despesas da casa.Imagina entrar para o crime, por ver tanto ao derredor se dar bem, virar amante das próprias mulheres do cortiço, que são umas carentes, cometer um crime para ir parar na prisão, por entender que lá ele viverá melhor sustentado pelo estado. Enfim, é um drama humano de um homem para sobreviver em meio a selvageria que é hoje numa metrópole como a nossa, bem mais para uma pessoa como ele. O livro não para por aí, ele entra num clímax no final, para que ele, (Sujeito Oculto, pois ele não é visto por ninguém, só é visto quando alguém está precisando de sua ajuda, quando ele é o precisado, não é enxergado) consiga manter o que conseguiu achar para não passar necessidade até mesmo referente a alimentação, retirando os inimigos de qualquer forma do seu caminho.É uma questão de sobrevivência e fará tudo que for preciso para isso.É um romance que chamo de literatura social, outros escritores da “perifa” que pega fogo em cultura, chama de literatura marginal, inteiramente engajada em ver a sociedade por um viés muito cético, é tanto que o livro é narrado no futuro do presente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CAPA ACABA DE SAIR DO FORNO


Este é mais um trabalho que demorei mais de sete anos para concluir.Particulamente estou contente com o resultado final deste romance, espero que quem tiver oportuiniodade de lê-lo, pois ele terá pouca abrangência, naturalemnte, por ser editado por uma editora pequena, e que foi escrito trabalhando os períodos e diálogos como os grandes escritores faziam no passado.Na calmaria de ser somente EU e os personagens diante de uma tela acessa, já que basicamente é meu primeiro livro que escrevo totalmente no computador.Este ser tão vivo, o computador, ligado a net,nos dar a chance de pesquisar sem tanto sacrifício que é escrever à mão como eu fazia, depois batia à máquina remington que ainda se encontra aqui do lado.Quem ler este trabalho vai ter o prazer, ou o desprazer, de se deparar com a miséria humana vivida pelos esquecidos, os sujeitos ocultos, os Zés ninguém que lotam as áreas esquecidas da cidade pelo poder público e o capital especulativo.Boa sorte para este que vem a muitos anos lutando para pôr sua literatura nas mãos de quem ainda acha que literatura,(longa, romance de mais de 250 pág. é forma de expressão artística e que tem algo a dizer.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DIGITALIZAÇÃO DOS ARQUIVOS DA FOLHA


A folhga de São Paulo está disponibilizando, por prazo determinado, seu acervo desde 1921.
Achei matéria publicada a meu respeito e de minha literatura no ano de 2000, quando o escritor Marcelo Rubens Paiva me entrevistou em seu ap.No mesmo dia eu fiz o musikaos apresentado por gastão Moreira.Saudades.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ah, como gostaria que Dá-tena perdesse o emprego.



Não dá.Pra isso acontecer, teria que todos, ao invés de bater, beijar, ao invés de matar, abraçar, ao invés de destruir, construir, ao invés de fazer chorar, sorrir.
Ah, como gostaria que o Dá-tena perdesse o emprego das 6 da tarde.
Para isso teria o céu, ao invés de ser cruel, ser fiel, ao invés de mandar toró pra a fábrica da calamidade, mandar suave chuva para o plantio da calmaria.
Pra que esse cidadão da comunicação perca o emprego, precisaria que os políticos, ao invés de anticristo, Ser Cristo, ao invés de desviar as verbas das repartições, repartissem quinhão a quinhão o valor que cada comunidade tem por direito.
Ah, como gostaria que Dá-tena perdesse o emprego.
Para isto teria que a humanidade andar pela orde
Que o céu não fosse operado pelo esplendor da natureza,
Que as favelas deste torrão deixassem de ser invasão e que o poder público não negasse ação.
Teria que a violência deixar de ser real,
Que o amor não fosse desleal e que as paixões não fossem ‘passional’.
Que as cicatrizes fossem fechadas, que as perebas fossem saradas, que os serviços públicos funcionassem e que o transporte levasse.
Ah, como gostaria que o Dá-tena perdesse o emprego.
Não dá, a vida está sempre em movimento e a educação não alcançou um nível de satisfação, pra fazer de todos, bons cidadãos,
bons pais e bons filhos e que os casais e amantes fossem doutrinados no respeito.
Ah, como eu gostaria que o Dá-tena perdesse o emprego!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O DITADOR CAIU!!!!

Solidarizando-se com o povo do Egito por derrubar uma ditadura de mais de 30 anos.
A máxima panfletária ainda anda em voga.Povo unido jamais será vencido.
Lembro-me do Vale do Anhangabaú, nas diretas-já, quando era um grão de areia para somar ao demais.
À época morava bem perto, no Bixiga, num cortiço!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

JOGANDO PEDRA EM QUEM NÃO PRESTA


Por que não jogar pedra em tanta gente que não presta
Se já jogaram tantas nas Genis?
Vamos ferrar os maus políticos
Vamos cortar o saco dos corruptos
Vamos enterrar vivo os imprestáveis.
Vamos acalentar os cães famintos
Vamos botar buceta nos pintos
E fazer fazer xixi os que estão com a próstata bem travada.
Vamos dar merda pros inúteis
Encher de porrada os putos
Cortar os braços dos gatunos
Pra que esse país ande pra frente
Vamos construir uma mansão pra quem não tem cobertura pras intempéries
Entupir de caroço de goiaba quem caga com delicadeza.
Vamos, gente, é preciso uma lição,
Um tição com árdua labareda para ensinar a quem é burro,
A ser vivinho na vida.
Vamos pôr nossa voz nos canos da Sabesp
Pra ver se desentope canos que andam sem fluída água
Vamos sentar nos fios de alta tensão feitos os "passarin"
E tomar um grande choque pra acordar.
Acorda Brasil do dito pelo dito
Que ainda faz de conta que ver o seu povo como humano.
Digo que ainda somos escravos,
Escravos na paz... correndo atrás de ônibus
E o salário que nos deram os deputados
Salário que dá só para pagar o mínimo
E que nos põe a está sempre precisando do emprego.
Vamos cortar os braços dos ladrões das repartições públicas ou privada
Então jogaremos numa privada seus cotocos de dedos
Para quando os dedos limpos
Limpar nossos traseiros.
Vamos pra cima dos patrões que querem nos estuprar
Vará-los com as nossas armas de matar as ilusões
E fazer e ver flamar
Nas montanhas íngremes deste país
Nosso grito de liberdade.
Para tanto, cada um tem que fazer a sua parte
Sem ficar coçando o saco.
Pôr as pernas pra andar
A mente pra pensar
Os pulmões pra respirar
O corpo para suar
E as mãos para pegar.
Só assim os sonhos se realizam
Antes que acabe a vida pela ansiedade de achar uma saída.
A saída é a porta da esquina
Onde moram os empreendedores e seus amores.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CULTURA PARA OS POVOS PERIFÉRICOS JÁ!

A cultura quando aparece para os que menos oportunidade têm de dar de cara com ela, recebe maior atenção e valorização, visto ser as pessoas comuns, carentes em recebê-la, por razões como essa, ela é mais valorizada por classes menos privilegiadas que por aquelas que têm oportunidade diária de ir de encontro a ela.

Citação com conhecimento intimamente ligado à causa, diretamente relacionado a quem pouca oportunidade tem de fato de se dar ao luxo de viver algum momento de prazer que trás a cultura de qualquer gênero.

A carga que carrega um cidadão sem conhecimento cultural e educacional é muito pesada, não cabe sobre os ombros, tamanha demanda de falta de informação.

Visto de ângulo mais encaixado em foco de lente mais fechada, (teleobjetiva) revela o cidadão sem cultura e educação, um prelo sem respaldo para premissa que compense encontrar-se em meio à moderna demanda de tanta informação.

Quando um cidadão comum, trabalhador, estudante, morador afastado dos grandes centros produtores de cultura que encontra respaldo na mídia, se depara frente a qualquer estilo de cultura, encontra conversa para dialogar sobre o que viu por muitos dias, passando a contar do prazer que foi ver os espetáculos de musica, de dança, de teatro, feira de livro. Conversas que o entrega como um não consumidor de cultura, pois quem tem oportunidade de estar presente em todos os eventos que apareçam, deles não encontra ensejo de falar a respeito por ser corriqueiro a essa pessoa consumidor de todas as culturas, o respaldo de estar em todos os eventos.

Diferente do povo das periferias das grandes cidades que, uma vez ou outra, quando surge pelas escolas públicas, ou nas praças das vilas e bairros alguém vendendo a idéia de ir a um teatro ver uma peça, mesmo paga, claro, a preço baixo, conversa têm os estudantes antes e depois a respeito do espetáculo que assistiu, do livro que leu, etc.

Quando os espetáculos de música e dança, teatro e literatura surgem pelas praças dos bairros dessas regiões, público garantido tem os eventos dos fins de semana, retirando adultos, jovens e crianças de casa, portanto da frente do luminoso écran colorido da TV.

Dívida cara tem as elites culturais para os trabalhadores e filhos destes, em trazer a eles todo tipo de cultura, que por tabela também vem à educação. Filas enormes se formam para vê-los principalmente os que encontraram público certeiro em lugar chique quando fazem programação para ser levados aos bairros, ou vendem os espetáculos nos próprios teatros espalhados pela cidade a preços populares com passagem embutida.

Ganham os cidadãos com pouca oportunidade de estar em eventos culturais, informação que vai passando aos outros no boca-a-boca, quando dão por conta, está registrado o título do espetáculo que acaba pegando sem ter que ser engolido goela abaixo pelos meios mercenários de comunicação e garantido a presença em novos que surgirem.
A cultura realmente transforma, é isso que se ver, ligada diretamente à educação, por meio da qual o individuo ganha status de cidadão e pega a não desmerecer os demais frente às loucuras do correr diário.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RICA MINA MINHA

Por que não chega logo essa espera de amor desesperado?
Ah, quem dera uma condigna esperança a bailar na minha vida.
Soluço distante, não ouço ninguém.
Soluço é meu faminto pombo fatal.
Refreio na mente lugar diferente
No compasso do passo
Não encontro ninguém.
Vem miragem passante do meu luxo ponto.
Está vazio o meu são
Está vazio o meu laço.
Como é distante o puro vácuo
Como é diferente o meu grito, você não me ouve, menina.
Por quê?
Sei, não me ouve pelo surto tombo do tombo que dei
Sei que errei.
Será que minha voz é mistério no arco que se funde?
É pavilhão do eco decepado?
Não sei.
Rica vida minha
Não me traia tanto assim
Eu quero viver nem que seja amargamente
Sentir-me no arco puro do céu
E ser feliz, quem sabe, um dia
Ou eternamente.
Falando, gritando, escrevendo
Um dia a voz do sábio me ouvirá.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

EU APOIO ESTA TROCA (FERRÉZ)EU TAMBÉM - TODOS DEVIAM APOIAR

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba
Essa é uma campanha que vale a pena!
Repasso com solidária revolta!
Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.

Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !

Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.

Repassar esta mensagem é uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que atualmente impera em nossa política está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
É o mínimo que nós, patriotas, podemos fazer.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O NADA


Quem falou que sou assim, pra lá e pra cá?

Quem falou que tenho muitas dúvidas pelo fato de estar vivo?

Não, isto são interferências do passado,
Agora sei o que quero, ir de encontro a tudo
Para depois encontrar o nada.

É o nada que me faz flutuar e criar,
Para logo depois achar que a cria não é nada... e tentar melhorá-la.

O nada é peça de difícil encaixe sobre tudo que existe, porém,
Que mais tarde,
Se tornará nada sobre toda estrutura que esmaga.

Esse nada é foda entendê-lo,
Justamente por ser nada nesse mundo apinhado de tudo,
Que faz que as pessoas matem umas as outras
Para no quadrado mundo de hoje
Ser amparado e se achar no tudo ter.

O nada é uma porta aberta para a morte...
...E a alma discreta ou protegida da desordem,
Estará sempre na luta para ser alimentada pela flecha do destino.

Porta do destino que indicará uma saída para o tudo,
O tudo que a sociedade consumista
Quer como bens, construído pelo suor da semi-escravidão.

Tudo que nada conseguirá a sociedade levar para o inferno,
Se conseguiu se arrumar no mal.
Tudo que a sociedade conseguirá levar para o céu,
Se conseguiu se arrumar no bem.

Assim dita o cristianismo.

Moral da história...

O nada é o que levaremos para a última morada,
No interior de um caixão coberto de ouro,
Ou forrado pela aspereza da miséria num enterro indigente.
Viva o nada e sua falta de sabedoria
Que faz do homem um ser ainda em construção.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TODO ANO TRAGÉDIAS ANUNCIADAS...


Amigos de luta labuta...
Estamos pela ocasião que o terror dos céus ataca quem mora em áreas de risco no Brasil.
Período de chuvas intensas, de milimetragem fora do comum, que destrói o sorriso do povo, levando embora em enxurrada o que conseguiram com tanta luta.
Que tristeza danada para quem entende o que seja a miséria, ver tanta gente soterrada, e as que ficaram vivas, sem ter para onde correr.Claro que dessa vez as cheias não pegaram só gente parda, negra e pobres brancos, pegou classe média alta e burguesa que construíram suas suntuosas casas encostadas às montanhas.Elas de certa forma encontram soluções menos dramática para se resolver materialmente, mas por dentro o fogo queima por ter perdidos entes queridos.Afinal, nas tragédias perde todos, desde os mais humildes aos mais abastados.
Que Deus faça arregaçar de dentro de cada um, força para continuar a caminhar, mas que entendam que as autoridades públicas e políticos deste país, merecem levá-los mais a sério e não tentar resolver questões que são premissas de tragédias só depois que acontecem.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

NOVO ROMANCE

Amigos de luta labuta, acabei de assinar contrato para novo livro, romance de 250 páginas e tudo pela orde.BIXIGA - UM CORTIÇO DOS INFERNOS.Tou levando a miséria para o bairro do Bixiga, para dentro de um cortiço e adjacências do centro de São Paulo.Até abril tou com mais esse filho lançando por aí.Os SARAUS que me aguardem.E viva 2011!!!!