Ah, vão pro inferno todos que querem que todos se danem.
Vão pros quintos aqueles que querem retirar do ar e querer só pra si... o ar que todos respiram.
Os paletós que comem as gravatas vivem muito de bravata, jogando água em cascata já formada.
As gargantas que gritam olé não sabem dá olé por ser ralé para os políticos de ocasião.
Os biquínis que comem as xanas, protestam em cobrir as bundas, pela mídia se derreter sobre elas...
e os olhos dos moleques punheteiros são ouvidos só para elas rebolando na TV.
Os sutiãs que vestem saia querem roçar pelos pubianos e ser adorados pelos olhos do desejo.
Ah, vão pro inferno os invernos sensoriais dos que só criam ilusão de ótica para otários da vagabundagem.
Vão pro inferno os campos que não geram pão, o homem que não sabe onde pisa, pela pizza que nega a um faminto.
Ah, vão pro inferno do ártico, aqueles que têm muito agasalho e não agasalham filhote como as mães galinha.
Preciso destruir a alma de quem não tem alma e se alarma com quem alma tem demais para doar.
Vão pro inferno quem ejacula nas pernas das santas e sabe que a manta que o cobre custa o suor do trabalhador.
Políticos corruptos, vão pro inferno, por deixar as criancinhas na tempestade do deserto
sem a papa que empapa o papo dos passarin, bem como deixá-los sem ver o certo depois do crescimento.
Ah, vão pro inferno os canalhas sem remédio para curá-los.
Vocês merecem uma mão na fuça antes que a faca venha por trás e arranque o seu fígado.
Sabiá, azulão, bem-te-vi, te vi cagando como eu no cangote destes indivíduos
pessoas que acham que só eles têm direito,
por ter grana na Suíça e fazer faltar de tudo aos pobres desta nação
povo que se sente enganado nos dias de eleição.
Ah, vão pro inferno quem se acha o bonitão, o gostosão
e querem todas as mulheres pra levar pra cama, deixando muitos de nós se arrumando na mão.
Ah, vão pro inferno!