quarta-feira, 10 de junho de 2020

PANDEMIA E ECONOMIA


PANDEMIA E ECONOMIA
Que liberais são esses, os nossos, brasileiros, que não conseguem dois meses de isolamento social com seus negócios e comércios de portas cerradas?
Logo vão passando o chapéu para o governo salvá-los da quebradeira.
A pandemia mostrou o quanto à economia dos nossos defensores do livre mercado é fragilizada.
Foi provado que nossos liberais têm braços curtos para nadar em correnteza de rio com água acima da média.
Nossos liberais foram de muita falácia quando se apresentaram como defensores de um Estado mínimo na última eleição que elegeu um governo de direita.
Os adeptos do livre mercado querem sempre estrada livre para suas ações econômicas, para isso, o roseiral às margens, deve estar sempre florido.
Quando o roseiral começa a murchar, também murcha o poder da sua economia.
As grandes empresas até conseguem ir mais longe, no entanto, as médias e pequenas, logo deixam a idEia de liberalismo de lado e vão bater na porta de algum banco estatal.
É hora de ir por terra a filosofia de lutarem por um Estado mínimo.
Estado mínimo pra quem brucutu, nas tuas idéias?         
Só se for pro povo trabalhador.
Nossa gente, sim, precisa de um Estado grande e potente para suprir suas demandas em saúde, educação, transporte, moradia infra-instrutora, cultura.
O descompasso de idéias dos nossos liberais é fato histórico, por não saberem se distanciar, nem se dissociar da promiscuidade entre o público e o privado desde o tempo do império.
Mamar nas tetas do Estado para mais a frente aplicar no privado as fortunas que conseguem desviar com os feitos das grandes propinas e corrupção, é ação que move os desejos e atitudes dos nossos liberais.
É desta forma que toca a orquestra que alimenta de música, alegre num tempo, triste noutro, as audições dos nossos liberais: pensar tão só numa sociedade de indivíduos e não de um todo.