PROSIA XI
Esse giro continuado é tudo que preciso
Para que todos se alimentem e ganhem vida renovada.
Sei que os inimigos querem me destruir sem parar
Mas me renovo devido minha capacidade de encontrar energia de que preciso
Para seguir sobre o nebuloso que está meu universo
E resguardar de supostas fúrias os corpos de minha genética.
Tudo produzido pela ganância de outros corpos que não me pertencem
E querem ficar com a maior parte da energia produzida por todos
E bem mais por mim
Por ser eu o responsável pela produção de tudo que o meu espaço produz.
Sei que sou de todos
Que fui repartido em minúsculos pedaços
Desde a chagada dos corpos sobre o meu
E se prenderam pelas correntes que me sangram
Mas deveriam ser mais bem acomodados
E saberem dividir o que me pertence com quem pertence a mim
E são meus irmãos e filhos.
Poderia me enfurecer?
Poderia
Daí daria uma lição aos corpos que precisam saber
Que tudo que me pertence
Concerne a todos
Não só aos corpos que se dizem querer levar vantagem em tudo
E que fazem e pensam ser o meu dono.
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