quinta-feira, 7 de maio de 2020

ÓDIO ÓHDIO HÓDIO! FOME FOME FOME!!!


ÓDIO ÓHDIO HÓDIO! FOME FOME FOME!!!
Minha caminhada já me distanciou bastante do começo.
Estou mais próximo do FIM pela idade que hoje carrego no esqueleto.
Logo estarei caindo no despenhadeiro sem poder retornar como assim ocorreu a Prometeu.
Lá ficarei eternamente sem na lápide algum epitáfio que chame atenção de alguém que perdeu ente querido e vaga no cemitério atrás de sua alma perdida.
Quando morrer, sumirei das vistas de quem me quis por perto por algum tempo da existência.
Quem me quis distante nem pra um bom dia, me adiantou desobediência.
Ando cambaleante. Não por excesso de peso nas costas, nem o caso de bebida destilada desorientar o corpo/cérebro.
 Dissabores cáusticos me deixam severo por esses dias nebulosos.
Do tipo... aprisionamento com tempo pra Ilações, dissabores, horrores.
Por um lado, ando cheio de gente com poder de subornar inteligências, pagando minúsculos cálculos matemáticos nas suas ações diárias.
Essa gente alimenta ratazanas que andam doidas por víveres além do necessário.
Por outro lado gente muito entendida sem poder de reação, é alimentada por retrocessos embustidos.
Usam de subterfúgios das falácias sem ação concreta para lidar com reacionários. Com essa gente, aconselho. Só na mão.
Ficamos nós no meio. Os pobres. OS POETAS.
Sem bola cheia para chutar na meta certa, às vezes, só as de meia furada.
Nem Fazer o gol do campeonato que nunca ganhamos.
Ódio Óhdio Hódio! É o que todos escutam.
Por esse tempo de incertezas.
Nem a pureza do ar sereno saberá lidar com as discórdias.
A maioria se vangloria cantando de galo do poleiro.
Sinto o tempo insuflado com o isolamento social.
Não sabemos nada de futuro.
Onde vamos encontrar o prato que aproximará à boca da colher cheia, e a fará salivar de prazer em engolir um bom bocado?
Por dias de fome. Ódio Óhdio Hódio! FOME!
Nossa gente das beiradas. Indisciplinada. FOME! ÓCIO!
 Não tem tempo bom para morrer feliz. FOME!
Morre tortos todo dia um tantinho. Até o céu ou o inferno dizer.
Em disputa mais que hercúlea.
Você é meu.
Não! Ele é meu.
Os dois com cara de Ódio Óhdio Hódio!
Disputam para que lado do inconsciente coletivo vai levar o fresco cadáver que em vida viveu de eternas incertezas e morreu de:FOME FOME FOME ÓDIO ÓHDIO HÓDIO!!!

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