O CÉTICO
Quero dar
uma rasteira na esperança
descer o
porrete na fé
dá uma
cabeçada nas probabilidades
meter um
tiro nas oportunidades
quebrar as
pernas das correrias
por fogo na
religião.
Outro dia me
peguei cá com meu pensar de lunático pensador/escritor
Dizendo pra
esperança se afastar de mim... e se continuasse se insinuando
dar-lhe-ia
uma rasteira e a poria ao chão toda quebrada.
Disse: até
hoje só fizeste a maioria das pessoas sofrer
e esperar.
Se liga, vai
procurar tua turma de braços cruzados, infeliz!
Imaginei!
Não existe oportunidade para o coletivo, cada um que passe por cima dos
espinhos da nova mentalidade e ordem do planeta...
pra
conseguir se sobressair numa sociedade de luta individual.
Para o coletivo, migalhas. Para os
espertos, o melhor repasto.
Deste cético
pensar... mim fiz enxergar no altar da sabedoria filosófica
Levando a
cruz da espera de pegar em alguma substancia sólida
Quando meus
dedos de amassar a massa que descarrilha do trem da esperança, me levou a achar
na escrita... um aporte para o amor...
E para a
própria esperança.
Amor doido,
de apetite devorador, amor pela leitura e escrita
para fugir das
correntes quentes que amarram todos que sonham ainda com um mundo melhor.
Me fiz uma
pergunta:
Que mundo
melhor há
se em todos
tempos quem seu deu melhor foi quem melhor mentiu e fugiu de ver a realidade
como uma arma para o coletivo?
Cada um é
cada um... e o coletivo só serva para ser manobrado pelos interesses daqueles que sabem o poder
que tem na palavra...
Palavra é a causa principal para
fazer a cabeça dos menos sábios.
Eta palavra,
ela serva para manobrar na religião, na politica,
nas
estatísticas...
e sair
vitoriosa dos confrontos filosóficos que não trás a realidade para o dia a dia do cidadão
coletivo.
O ser
coletivo que se cuide e lute para virar um ser indivíduo...
e sair
vitorioso dos confrontos ancestrais que o homem inventou
quando se
viu curvado para o alto e começou a esmerilhar peças
para se arma
para o confronto
que poria o
mais fraco para dormir para sempre em cova rasa
ou ser
devorado pelo urubus e vermes sobre a terra.
Que todos
abracem a esperança, mas que não a faça dormir
mais de 8h
por dia.
Zé Sarmento
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