Aqui tem tudo junto e misturado na criação da escrita:prosa, crônica, conto, prosia. Fotos.
domingo, 6 de dezembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
É OSSO!
É OSSO
Meus ossos de uma hora pra outra começaram a se rebelar com a
minha presença sempre exigindo deles mais esforço pra chegar em algum lugar de difícil alcance.
Quando das corridas malucas pra perder peso teve uma hora que
empacou, meus ossos, me fizeram estancar de supetão por se amolecer por entre
as minhas carnes e dizer pra que eu não saísse do lugar.
Ralhou: isso não é vida companheiro de luta, irmão das mesmas
angústias. Somos sangue do mesmo sangue, filhos do mesmo DNA, temos que entrar
num acordo, preciso ser cuidado com mais zelo pra durar igual vai durar toda
sua estrutura mole do seu corpo.
Noutras corridas pra chegar primeiro nas oportunidades que
apareciam, meus ossos também se fizeram amolecer, se revoltando.
De uns tempos pra cá anda me avisando: segura a onde meu
irmão gêmeo, somos do mesmo corpo, da mesma estrutura, regados pelo mesmo
sangue, o que você engole, a me chega também.
Meus
ossos querem me fazer retrair na corrida
para se colocar para tentar as coisas boas que a vida tem pra dar de
alguns anos pra cá.
Toda vez que meus ossos acham que excedo para o plantio de
algum feito que acho razoável pra me colocar
perante a sociedade, eles me deixam no chão sem poder levantar.
Quando estou ávido para chegar correndo feito um tantã em
algum lugar, muitas vezes meus ossos dizem que esqueço de que ter uma vida saudável
é melhor, pois, com o tempo, outros elementos que formam o corpo humano, que
participam dos mesmos eventos, logo estarão pedindo arrego.
Quando ocorre de se revoltar, meus ossos acabam amolecendo,
se tornando uma espécie de borracha que não quebra quando enverga, mas me
retira às forças para que o meu corpo não chegue aonde quero, nem a mente fique
alegre.
Nessas ocasiões acabo ficando puto com os meus ossos, quando
me ponho a me arrastar no lugar que me
encontro clamando a eles que tornem a endurecer, foi pra isso que os milhares de
séculos existiram, para formar o ser humano como é hoje, com ossos obedientes e
equilibrados.
Diz-me: não, meu irmão, tou agindo com você desse modo pra
segurar sua onde, sua loucura de querer estar em todo lugar se desgastando de
forma a me deixar com menos tempo de vida. Sou tua parte mais dura como
elemento de sustentação do teu corpo, mas não sou dono da sua mente, de seus
desejos, por causa disso, uso da artimanha e do poder que tenho, que pra mim é
sabedoria, de te segurar, quando eu passo a ficar mole nas tuas junções e armadura esquelética.
Se ficando mole, levando você a cair e se arrastar, não consigo lhe deixar
parado por muito, imagine se não usasse dessa arte de amolecer. Sou ossos
sábios, entendi com o passador do tempo que só amolecendo por dentro pra lhe fazer entender que tem hora
que as paradas às reflexões são necessárias, com isso consigo te parar por fora,
te estancar em algum canto do teu ser desobediente, que tá sempre querendo
bater no vento que sopra contra ti.
Acho que meus ossos têm muito ciúme das minhas correrias e
buscas e sonhos e realizações. Quer me fazer um João bobo, uma marionete, tem
ciúme das noitadas franqueadas quando estou de caso amoroso com uma mulher que
ele não acha gostosa ou não vai com a cara. Acho que meus ossos acham que quem
tem que gozar é eles. Até já se meteram com o meu pau, dizendo a ele que
fizesse e agisse como eles agem, amolecesse também nas horas que não comungasse
das mesmas idéias e desejos, nas horas das felicidades estremadas. Essas
situações na vida das pessoas são um pecado para a vida que se quer levar até
os noventa anos, dizem eles. Apesar do meu pau não ter osso, uma vez ou outra
quer acompanhar as ideais dos meus ossos. Parece um pau sem caráter, vai pela
conversa dos outros mesmo sabendo que mais tarde pagará alto preço pelas bobagem que faz.
Tem uma coisa estranha na minha relação com os meus ossos. Parece
que eles não me querem ver feliz. Quando rio,
já sinto por dentro do corpo um comichão, são meus ossos agindo pra me
fazer retrair e se tornar mais comedido. Outro dia tava eu com os amigos
farreando, quando na hora do desfecho do prazer inigualável, me fez arriar e ficar estatelado
sem poder sair do lugar. Tudo amoleceu. Meus amigos ficaram sem saber o que
fazer, foi quando tive que acalmá-los, dizendo que com os meus ossos eu me
entendia. Daí a pouco fiquei triste, foi quando voltou a endurecer, mais daí a
farra acabou, perdi a graça e a calma, senti vontade de pegar uma furadeira,
uma serra copo, esmerilhadeira, moto
serra e cortar meus ossos em pedaços minúsculos pra nunca mais fazer feio
quando das minhas alegrias.
Como grande parte dos elementos do meu corpo também é
mole, e ser meus ossos que formam a minha estrutura firme feito rocha, nessas
horas fico sem ter como me movimentar. Acabo me comedindo pra que eles acabem
com a greve que fazem pra com a minha pessoa quando está feliz.
Acho que meus ossos têm muita inveja de mim. Por que sou uma
pessoa solta, sem vínculo psicótico com nada, sem apego, livre, leve e solto no
pasto feito um potro em busca de ração
que lhe aqueça o estomago e a alma. Inveja é uma pedra que se atira na direção de
quem não se gosta, mas quem recebe não sabe de que direção partiu, isto é,
quando não se conhece quem é o invejoso, mas no caso dos meus ossos, não, eu os
conheço, afinal nascemos juntos, somos do mesmo espaço, ocupamos a mesma
estrutura, vamos no mesmo conjunto pra todo lado, não tinham porque ter inveja
de mim, já que aonde vou os levo.
Em varias situações meus ossos me deixam nervoso, é quando se
acham o sabichão, e eu o bobão, se acham o Doutor Honoris Causa da sabedoria.
Enche o saco: para de beber álcool, toma cálcio, come tal fruta com tal letra, você
quer que eu morra antes de você pra ficar por aí gandaiando pelas noites com
mulheres, poesias, se empatufando de
proteína animal, criando calo na barriga, desgastando os órgãos internos ingerindo
o que não presta como alimento. Respeita Zé! Sou teu e você é meu!
Zé Sarmento
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
O QUE É PERIFERIA, BURGUÊS?
O QUE É
PERIFERIA, BURGUÊS?
Periferia é um
recorte espaço lugar da cidade metrópole em que se encontra os bairros mais carentes ocupados
por pessoas que foram expulsas das
proximidades da casa grande.
É lugar
recortado por talhos fundos em rosto sofrido por ainda lutar contra o
preconceito e as adversidades de uma sociedade conservadora.
Periferia é
onde se assenta os casos de necessidades básicas que o Estado rico formado pela
burguesia, não soube como dá o pontapé inicial para acabar com as desigualdades
sociais e exclusão.
Periferia é aonde mora a gente que lhes serve
a preço cômodo.
É o lugar de
problemas sem solução pra morador das encostas.
É por aqui que o bicho pega em corpo que quer
movimento, quer assento nos ônibus pra viajar pra servir vocês do outro lado da
ponte.
É lugar recortado por talho de faca, tiro,
necessidades, lugar de ruas cheias de vida nos fins de semana com o som da
caranga alimentando a alma, que molha a garganta com cerveja de marca ou vinho
barato.
Periferia
não é só problema, é solução pras vossas necessidades quando estão com a roupa
suja, a casa por arrumar e limpar, a cama por fazer depois de uma transa, as
paredes por pintar, um portão por consertar.
Periferia é
lugar aonde vos serve quem nela mora e acorda cedo, chegando tarde em casa, sem
dar tempo de ter tempo pra sonhar.
Periferia é
lugar de esgoto correndo a céu aberto, córregos maus cheirosos fedendo ao que
vocês consomem, é lugar onde se joga
fora vossos lixos quando não os servem mais.
Periferia é
lugar de poeta, artista, escritor, doutor que sonha por igualdade de condições
num Brasil que não os quis até uns anos atrás.
Nas
periferias estão a energia da virada de mesa pra um país mais justo. Delas
sairão os votos para trazer os políticos honestos pro seu lado, por que estes
sempre estiveram do lado de quem não sabe o quê, e seja periferia.
Periferia é
brisa na manhã alisando rosto cansado quando sai na segunda- feira para
trabalhar em vossos condomínios. Os porteiros de vocês, as faxineiras, os motoristas,
manobristas, as 'enfermeiras' que cuidam dos vossos moribundos, os vigilantes, os
jardineiros, pedreiros, marceneiros, todos dormem em alguma periferia, e
acordam cedo para não deixar faltar o café da manhã nas vossas mesas.
Periferia é
onde se nascem as crias de um futuro incerto, mas que serão certos que irão vos
servir, mesmo sabendo que pagarão pra eles salários miseráveis.
Periferia é lugar que cresce aqueles que no
futuro irão fazer tremer as vossas carnes, se o Brasil não descobrir que nela precisa
investir muito mais que aí, na educação, cultura, esporte, transporte, moradia,
saneamento, renda, saúde.
Periferia é lugar que estão às armas que os
fazem tremer de medo quando apontadas para vossas cabeças, pela vida toda vocês
negarem um pouco do que possuem, por os
terem feitos escravos das vossas ações e enriqueceram os expulsando para lá.
Periferia é
onde mora a descendência de escravos, de nordestinos, pretos, índios e brancos
pobres que não tiveram oportunidade no campo de atuação que requer a educação.
Periferia é lugar que mora gente que tem sentimento,
não de culpa, de culpa teria que ter vocês, por explorá-los até os ossos, e
terem enriquecido por sonegar impostos que poderia ter melhorado a situação.
Periferia é
lugar que nem os piscinões dão jeito nas enchentes, nos córregos que se enchem
levando nossas vidas, como vocês também os levam, os fazendo adoecer de tanto
vos servir.
Nas
periferias de são Paulo e do Brasil é onde mora gente que não dá risada quando
perde um ente querido, chora pelo sentimento da perda, porque é coração, ação,
também razão quando é necessário botar
fogo na engrenagem de uma sociedade medíocre que recria seus dramas
alicerçando-os através da arte da escrita, da pintura, do cinema, da vida
vivida intensamente.
Viva as
periferias de todo mundo que busca um acento nas costas do planeta para usufruir
do que ele é capaz de produzir.
Zé Sarmento
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
LÍTEROPALESTRA DE ZÉ SARMENTO CEU FEITIÇO DA VILA
Encontro com alunos de escola pública, CEU Feitiço da Vila. Agradecer aos alunos que se comportram muito bem, aos professores que acompanharam a jornada e a Ana Paula Miguel da biblioteca. Foi da hora receber duas turmas do 9° ano, 70 alunos. Todo estudante de escola pública precisa e merece um escritor no pé do ouvido.
Aê Secretaria da Educação Estadual, DRE Campo Limpo, Secretaria Municipal de Cultura, vai deixar faltar incentivo a leitura, através do próprio escritor periférico, a esses jovens que mais precisam de incentivo a leitura?
Distribuí livros meus, gratuitamente, porque na verdade eles veem pra cima querendo levar pra casa pra ler.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
FOTOS LANÇAMENTOS GUERREIRA
Meus queridos amigos guerreiros e guerreiras com o meu novo livro GUERREIRA.
Saraus da Brasa,Clamart, Cooperifa e muito mais...
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
GUERREIRA
Este é mais um lançamento do escritor Zé Sarmento, GUERREIRA. Romance. Drama.
Maria do
Socorro é vítima de violência doméstica, mãe de quatro filhos pequenos.
Espancada pelo marido junto com os filhos, um dia toma coragem em sair para
procurar ajuda do poder público. Decidida, acorrenta os filhos ao próprio corpo
para dar prova que eles são suportes importantes da sua luta e chamar atenção
da sociedade para seu problema. Este livro quer trazer à discussão a violência
contra a mulher, fazer que as leis saiam do papel e caiam na real.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Líteropalestra Oficina Literária de Zé Sarmento-Escritor
BIOGRAFIA
José Marques Sarmento (Zé Sarmento) morador da
periferia da zona sul de São Paulo. Trabalhou como bóia-fria até aos 19 anos.
Pais analfabetos e falta de escolas, o fez se alfabetizar somente aos 14 anos.
São Paulo foi à saída. Se fez profissional de
iluminação do audiovisual em
longa-metragem, curta e publicidade. Casado, pai de quatro filhos. Licenciado
em História com bolsa do PROUNI, depois de voltar estudar aos 50 anos. Escritor
de oito livros. Um Homem Quase Perfeito; A Revolução dos Corvos; Urbanóides-Um
Caos Paulistano; Paraisópolis-Caminhos de Vida e Morte; O Sequestro do Negativo
Exposto; Bixiga-Um Cortiço dos Infernos, Ângela-Um Jardim
no Vermelho; GUERREIRA. Declama seus textos em saraus. Faz palestras em
bibliotecas públicas, escolas públicas, bibliotecas, ONGs para incentivar a
leitura, o livro, a literatura, o conhecimento. Está em fase de lançamento do
8º romance, GUERREIRA - 2015.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Líteropalestra de Zé Sarmento II - Arrastão Campo Limpo
Líteropalestra do dia 27/07 no ARRASTÃO Campo Limpo, a segunda do mês, pra alunos do período da tarde. foi da hora! Mais de 80 alunos interagindo com o livro, aleitura, literatura, e POESIA. Agradecer aos coordenadores Francisco Cruz, Karina, Priscila, ao professor Hugo que esteve com sua turma escutando um escritor no pé do ouvido.
"Todo estudante de escola pública merece um escritor no pé do ouvido."
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Líteropalestra de Zé Sarmento I - Arrastão Campo Limpo
Mais de 100 jovens com disposição pra mudar a cara do Brasil, começando com palestras de um escritor no pé do ouvido, deles.
Manhã fria esquentada pela palavra de incentivo a leitura, livro, biblioteca, estudo, conhecimento. Jovens entre 15 e 18 anos da perifa da zona sul, Campo Limpo. Fazem cursos profissionalizantes. Estudam num período em escolas públicas normais, noutro período do dia, enfrentam professores que os prepara para o mercado. Que maravilha. Todo estudante de escola publica precisa de um escritor no pé do ouvido. Zé Sarmento.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
OPRESSOR
OLHO ABERTO NO OPRESSOR
O opressor de hoje tem o mesmo instinto assassino de antigamente.
Não se contenta só em passar por cima do nosso corpo com fuzilaria pesada.
Ele quer também esmagar o corpo da nossa áurea psicológica.
O opressor que nos esmagar na caminhada.
Extrair nossos ganhos sociais da carne e deixá-la pele.
Quer nos deixar com ossos chacoalhando.
Nos botar perdidos numa noite de zumbis pela cidade.
O opressor tem medo de perder parte de seus ganhos.
Investir num novo iate explorando nosso suor derramado às traças.
Faz parte do seu projeto.
Investir numa mansão em Beverly hills, Manhathan,
Foder e cheirar numa praia paradisíaca da costa do pacifico.
É isso que completa o pensamento do nosso opressor.
O opressor quer nos
operar arrancando o nosso fígado.
Quer ir fundo ao nosso coração. Esmagá-lo.
Quer chegar o opressor no mais fundo do nosso cérebro.
Emburrar os nossos neurônios, os nossos sonhos.
O opressor é radical, violento, é muito rico, poderoso.
Possui muito no seu
nome do capital mundial.
Não vamos nos curvar a ele, oferecer o rabo a ele.
Quanto mais o opressor nos ver rindo, nos odeia.
Quanto mais o opressor nos ver discutindo com sabedoria.
Às causas que só ele sabia.
Mais nos odeia.
Fazer o opressor morrer de inveja cercado na sua mansão.
É a missão.
A nossa liberdade não tem preço.
À vezes pela violência se conquista.
Porém, vamos usar também de palavras sabias pra calar sua ira.
O opressor de
direita, conservador, fascista.
Vai morrer
muito infeliz.
Nos vendo muito
felizes sobrevivendo apenas com o necessário.
Cantando nosso
refrão popular.
Bebendo muita cerveja nos carnavais pelos morros e cidade.
Vejo nosso algoz
no hospital gastando a rodo.
O que conseguiu
juntar com a nossa exploração.
Indiferença e desprezo ao
opressor!
Antes que ele
nos esmague com o seu rolo compressor.
ProSia de Zé Sarmento
quinta-feira, 28 de maio de 2015
ONDE ANDA MINHA TRIBO?
Cadê a minha gente?
Cadê a minha descendência?
Por onde anda meu DNA?
Por gentileza, apresente a minha tribo.
Preciso me enturmar, tomar um banho de
relacionamento.
Convencer-me que sou capaz de manter uma amizade
prolongada.
Quem sou EU, afinal? A quem pertenço?Tenho algum
parente?
Preciso encontrar a minha tribo.
Ando só cavando minha estrada.
A minha tribo foi esfacelada.
Foi queimada pelo calor da explosão da mente de um
senhor de engenho?
Desapareceu porque se meteu em luta contra a
arrogância do poder?
Foi numa noite de trevas que a minha gente se foi?
Foi num dia de tocaia que a minha tribo acabou?
Preciso da minha tribo!
Preciso vestir os panos da minha tribo.
Pintar meu corpo com as cores da minha tribo.
Pentear-me como a gente da minha tribo.
Beber e comer
alimento da minha tribo.
Falar a língua da minha tribo.
Pensar o que pensa a minha tribo.
Ler o que ler a minha tribo.
Escrever o que escreve a minha tribo.
Preciso da minha tribo pra dizer que pertenço a
alguém.
Pode bater tambor, tocar agogô, sanfona, gaita.
Religião de qualquer fé também pode ter na crença.
Sozinho não consigo me relacionar.
Tem que haver um lugar pra me caber.
Cadê o cemitério da minha tribo, o jazigo, os ossos,
a caveira inteira?
Cadê os bens que deixou a minha tribo?
As casas, as fazendas, as contas bancárias?
Os registros da minha tribo a história não se
preocupou preservar.
Que pena!
Cadê a minha tribo?!
Zé Sarmento
segunda-feira, 25 de maio de 2015
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