sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CETICISMO A FLOR DA PELE




Reforma política para um politico sem interesse em trabalhar em prol da população, seria o diabo atiçando fogo em seu corpo o querendo ultrajar.
Como um político que se presa, daquele tipo profissional que luta para ser político só para trabalhar e legislar em causa  própria, vai querer uma reforma desse tipo? É assinar atestado de pobreza e burrice, jogar dinheiro fora.
Quem não ouviu falar que certo candidato teve a campanha mais cara pra se eleger? Será que em quatro anos ele consegue cobrir essas despesas sem ser vendendo-se ao executivo para fazer passar seus projetos, ou pegando uma secretaria, fundação, autarquia ou ministério para administrar? Pra sair esse projeto de reforma política, só com muita insatisfação vinda das ruas, pra tirar do congresso nacional, diversos canalhas que estão lá para enriquecer.
Imagine amigo, por trás da candidatura de um político para eleição majoritária, tem uma cambada de espertos querendo ganhar dinheiro achacando as empresas,  ameaçando-as, dizendo ao contato de telefonemas ou e-mails, “se não tiver  grana pra campanha do meu candidato, nos próximos editais você tá fora das licitações combinadas”.
Os agentes  intermediários de campanhas políticas que, logicamente são pertencentes a alguma sigla partidária, ou trabalham diretamente  para o candidato, agem dessa forma,  não vão querer moralizar a política brasileira com eleições patrocinadas por verbas públicas, ou no máximo de pessoas físicas, se fixando um teto. Onde ficaria o caixa dois, é claro que, como o brasileiro é muito esperto e as leis são brandas, e os homens que a regem também, no futuro iam dá um jeito de desviar as verbas e fazer caixa para futuras candidaturas.

Zé Sarmento