terça-feira, 15 de julho de 2014

CONDENADOS


O ser humano de hoje
Anda sempre com um olho no peixe, outro no gato.
Acelerado, preso num curral animal
Cujo capim de engorda é disputado na desordem.
Anda com medo da morte
De perder o emprego
A namorada, de ser traído antes do nascer da aurora.
São descasos que reinam pra todo lado.
Uns passando a perna nos concorrentes
Outros abraçando hipocritamente.
Na desordem do dia vem o sol do meio dia num verão febril
Pôr mais lenha na fogueira
Tornando impaciente quem anda louco sem tempo.
Carente de tudo, de grana, de viagens, de bens
 Entram de cabeça nas facilidades de grupos organizados
Que oferecem sair da pindaíba por alguns trocados.
Quando vêem, estão encarcerados
Devendo a advogados ou aos próprios bandos de azarados.
Quando não é dessa forma que se fodem
É servindo de laranja pra político.
Da mesma forma viram ratos dependentes
Do queijo patrocinado pela corrupção.
Dinheiro que sai dos impostos da nação.
Assim anda quem quer viver na esperteza
Não dando bola pra dignidade que é viver na lei dos homens

Pois na de Deus já são uns condenados. 
Zé Sarmento